Graça Morais baptiza Centro de Arte

Graça Morais dá nome a museu


Equipamento, a inaugurar no próximo Outono, será dedicado à pintora transmontana





O Museu de Arte Contemporânea de Bragança vai adoptar o nome da pintora Graça Morais.

A escolha, anunciada ontem, em Assembleia Municipal, recaiu sobre a artista devido às suas origens transmontanas, mas, sobretudo, “numa atitude de reconhecimento pela sua obra”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB), Jorge Nunes.
O espaço, que deverá abrir em Outubro ou Novembro, vai acolher sete salas de exposição permanente que serão ocupadas, exclusivamente, com trabalhos de Graça Morais, disponibilizados pela própria pintora. “Celebrámos um protocolo, no qual ficou estabelecido que a artista faria uma doação ao museu. As suas restantes obras ficarão em regime de comodato”, informou o autarca.
Deste modo, para exibição permanente, Graça Morais oferece 50 desenhos e pinturas sobre papel e duas telas denominadas “Maria” e “Delmina”. Já em regime de comodato, a artista cede, pelo período de dez anos, as pinturas e desenhos necessários para preencher todas as salas do espaço destinado à exposição permanente.
“Como vai concentrar obras de apenas uma artista pode atrair mais visitantes a Bragança”, sublinhou o edil.
Para Jorge Nunes, a exposição permanente de Graça Morais é uma mais-valia para a cidade. “É um pormenor diferenciador, porque se uma pessoa de qualquer sítio quiser conhecer o trabalho da pintora sabe que terá que se deslocar a Bragança”, assevera o autarca.



retirado do Mensageiro de Bragança


2 comentários:

  1. Se fosse deputado municipal em Bragança votaria sem hesitação! Assim, como cidadão que atribui grande importância à arte e apreciador da obra de Graça Morais resta-me louvar a iniciativa extremamente feliz e visitar o novo espaço assim que for possível.
    Bragança e o país ficam certamente mais ricos com a qualidade e profundidade artísticas desta enorme pintora. É de assinalar o contributo dado para uma articulação mais dinâmica entre a cultura e o turismo. Eu próprio, enquanto historiador e futuro museólogo, consideraria um prazer colaborar com uma instituição com estas características e objectivos.
    Já agora, ainda bem Joana que retomou a actualização deste blog. Já se sentia a sua falta!

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  2. Se bem que a obra da pintora Graça Morais é de reconhecido(reconhecível) mérito, não concordo que um centro de arte contemporânea dê tanta centralidade na figura da (de um) artista, que ocupe uma parte maior dos espaços expositivos só com Graças Morais ou que tenha, enquanto CENTRO DE ARTE CONTEMPORÂNEA o nome da pintora.
    Não concordo com a ideia de que "concentrar obras de apenas uma artista pode atrair mais visitantes a Bragança" como diz o presidente da CM..

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