Cronologia

Graça Morais (curriculum e biografia resumidos)

Nasceu em Vieiro, Trás-os-Montes, em1948. Reside e trabalha em Lisboa e no Vieiro.
Licenciada em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto no ano de 1971.

Algumas das suas exposições individuais mais importantes: “O Rosto e os Frutos”, SNBA (1980); “Mapas e o Espírito da Oliveira”, que expõe em 1984 e 1985 no MAM de São Paulo e Rio de Janeiro; “Erotismo e Morte”, Universidade de Granada (1985); "O Erótico e o Sagrado", Imprensa Nacional (1985), exposição com o livro "Graça Morais, Linhas da Terra" de António Mega Ferreira; "Evocações e Êxtases", Galeria 111 (1987). Em 1990 expõe em Washington (Kimberly Gallery) e Nova York (Scott Alan Gallery). No ano de 1995 criou figurinos e cenários para a peça "Ricardo II", de Shakespeare, no Teatro D. Maria II, em Lisboa.

A sua maior exposição antológica foi organizada em 1997 pela Culturgest em Lisboa e no Porto (Museu Soares dos Reis), comissariada pelo Professor Fernando Pernes. No mesmo ano, executou painéis de azulejos para a estação de Bielorússia do Metropolitano de Moscovo.

Ainda no ano de 1997, foi publicado o livro "Graça Morais", edição da Quetzal/Galeria 111, com o patrocínio do BPI, da autoria de Vasco Graça Moura e Silvia Chico. Nesse ano, Margarida Gil realizou o filme "As Escolhidas", baseado na obra de Graça Morais.

Em 1998, efectuou diversas exposições antológicas no país e a exposição "Geografias do Sagrado" na Galeria 111 do Porto.

Em 1999, realizou as exposições "Sete Tapeçarias" na Galeria Tapeçarias de Portalegre em Lisboa, "Anjos da Montanha" na Galeria Ratton em Lisboa, e "Geografias do Sagrado" que foi apresentada em Trento (Itália) e no Palácio Foz em Lisboa. Participou ainda na exposição colectiva itinerante "Leituras da Carta de Pero Vaz de Caminha", a convite da Comissão para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses.

Nesse ano, Joana Morais apresentou o documentário "Na cabeça de uma mulher está a história de uma aldeia", baseado na vida e na obra de Graça Morais.

No ano 2000, Graça Morais apresentou diversos desenhos e pinturas da série "Terra Quente – Fim do Milénio" , na Galeria 111. A completar esta iniciativa - apoiada pela Associação dos Municípios da Terra Quente (Programa Pró-Norte) , Joana Morais realizou um filme/documentário e Pedro Caldeira Cabral gravou um disco (que também interpreta) com música de sua autoria, promovendo recolhas do romanceiro transmontano e de sons ligados às estações do ano.

Em 2001, apresentou a mesma exposição em Paris, no Centro Cultural da Fundação Calouste Gulbenkian e "Deusas da Montanha" na delegação de Paris do Instituto Camões. Também em 2001 é incluída por José Augusto França no livro “100 Quadros Portugueses no Século XX”.

Em 2002 expõe na Galeria 111, em Lisboa, a série “A Idade da Terra” com textos de Maria Velho da Costa.

Entre 25 de Maio e 20 de Julho de 2003 exposição antológica “A Terra e o Tempo” no Museu da República Arlindo Vicente, em Aveiro.

Desde 1974 até 2003 realiza e participa numa centena de exposições individuais e colectivas.

Ilustrou poetas e escritores como Manuel António Pina, António Alçada Baptista, Pedro Tamen, Nuno Júdice, Clara Pinto Correia, José Fernandes Fafe, António Osório, Sophia Mello Breyner, entre outros.

Em 1987, ilustra o livro de poesia “O Ano de 1993”, de José Saramago (Editorial Caminho), e em 2001 é editado, pela Galeria 111, o livro “Orpheu e Eurydice”, de Sophia Mello Breyner, com pinturas suas. Em 2002, a editora D. Quixote apresenta “O Reino Maravilhoso”, de Miguel Torga, com pinturas da autora.

Está representada com Tapeçarias executadas pela Manufactura de Tapeçarias de Portalegre na Assembleia da República, Câmara Municipal de Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa, Montepio Geral – Lisboa, e colecções particulares.

Tem arte pública – intervenções artísticas em azulejos no Edifício sede da Caixa Geral de Depósitos (em Lisboa), na Estação de comboios do Fogueteiro (Seixal), no Mercado Municipal de Bragança, na Biblioteca Municipal de Carrazeda de Ansiães, na Caixa de Crédito Agrícola de Bragança, no Teatro Municipal de Bragança, na estação de Bielo-Rússia do Metropolitano de Moscovo e no Centro de Astro Física e Planetário do Porto.

Está representada em colecções privadas e públicas, distinguindo-se, entre outras, a do C.A.M. – Fundação Gulbenkian, M.A.M. de S. Paulo (Brasil), Ministério da Cultura – Casa de Serralves, Culturgest – Caixa Geral de Depósitos, Banco Espírito Santo, Banco Comercial Português, Ministério das Finanças e Assembleia da República.


1 comentário:

  1. Olá Graça
    Qual não é o meu espanto, aparece-me pela frente um blogs da Graça Morais, nem dava para acreditar. Que sorte a minha, pois assim posso dizer de minha justiça, o quanto a admiro. Estive no Cordoaria na sua exposição e adorei, tanto o trabalho como e principalmente o video, onde nos conta um pouco da sua vida e como faz dela a pintura. Marcou-me muito.
    Também eu tenho um blog, algo bem inicial, também eu pinto e desejo chegar um pouco mais longe, mas o trabalho está sempre em primeiro lugar a pintura não me dá dinheiro.
    Assim sendo vou vivendo a minha vidinha e tentanto gravar os momentos bons.
    Meu Blog:
    http://muitaimaginacao.blogspot.com/
    Um Abraço muito grande
    Célia Ribeiro

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